De volta à Argentina

Já mencionamos que ao cruzar o rio Uruguai entre a Argentina (Alba Pose) e o Brasil (Porto Mauá/RS), fomos informados que devíamos $ 400 pesos por estarmos ilegais no país. Como deixar de voltar à Argentina estava fora dos planos, o jeito foi, depois de encarar chuva, balsa, e atoleiro no Rio Grande do Sul, pagar a dívida antes de tomar o rumo a Uruguaiana, e muito mais adiante, Rosário – berço de Che Guevara, Lionel Messi e da bandeira argentina, nesta ordem de importância. (É sarcasmo, argentinos e amantes de bandeiras!)

Seriam, segundo o googlemaps (aprendemos a não confiar no aplicativo, que mandava tomarmos a balsa entre Itaqui/RS e Alvear/Arg e decidimos comprar mapas e confiar mais nas dicas locas. Mas ele continuou uma referência para o tempo de viagem) cerca de 10h50 de viagem, por Uruguaiana/Paso de los Libres. Com as devidas pausas para comer, fotos e pequenas compras – a província de Corrientes, que logo deixamos para entrar em Entre Ríos e não voltaríamos mais, é ótimo lugar pra produtos artesanais como mel (este mel merece um capítulo a parte) doce de leite de búfala, etc – a conta subiria para longas 12 horas.

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Rota e planejamento

Parece mentira, mas o planejamento concreto de toda a viagem começou 24 dias antes de sairmos. É de 3/11 o primeiro e-mail com destinos, datas e tempo de viagem. Obvio que foi uma correria arredondar todo o plano, arrumar burocracias, papelada, etc. Mas deu tudo certo, e em 27/11 partíamos de São Paulo rumo a Foz do Iguaçu com o seguinte roteiro final:

O plano ainda incluia Córdoba, que teve de ser cortada por causa do prazo – chegar em Porto Alegre até 24/12 para passar o natal com a famiília do Gustavo, que é de lá. Alguns caminhos melhores ainda aprenderíamos, como é natural, ao longo da viagem. Infelizmente, um dos mais legais, que seria a região das Misiones na Argentina, aprendemos só depois, ao chegar em São Miguel das Missões (RS).

Conversando com o dono da Pousada das Missões (leia sobre a fatídica viagem a São Miguel e sobre as ruínas jesuíticas) descobrimos que vacilamos de pegar a balsa entre Alba Posse-Porto Mauá. Melhor seria ter cruzado mais ao sul, entre San Javier e Porto Xavier. Enfim… vivendo e aprendendo.

Fora o planejamento, há uma série de documentações e itens que precisam ser seguidos quando se viaja pelo Mercosul:

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